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terça-feira, 4 de março de 2014

O silêncio dos indecentes

         Por Claudio Pereira
 
Cuba, Coreia do Norte, Venezuela são alvos constantes de ataques caluniosos e sistemáticos da mídia burguesa planetária. Em nome do status quo, do conservadorismo e da contrarrevolução, fatos são forjados, reportagens são montadas, estatísticas são falseadas, golpes de estado são planejados, passeatas são financiadas, verdades são distorcidas e acontecimentos são omitidos. Ampla defesa é um princípio subjugado pela mídia burguesa. Na Islândia, pequeno país nórdico insular da Europa, os movimentos contra as políticas neoliberais se acirraram desde 2008. Políticos foram depostos pelo povo, magnatas do setor financeiro presos e bancos nacionalizados. Porque silenciaram a questão islandesa?  A Islândia tem população estimada de 319 mil habitantes e uma área de 103. 000 km². Será por isso que a mídia não deu ênfase aos acontecimentos naquela ilha? Com certeza não, artimanhas e estratégias mesquinhas fazem parte da mediocridade fascista para manter a “opinião pública” alienada, sendo a desinformação uma das armas mais preciosas. A mídia burguesa é conveniente e servil aos interesses do capital. Como explicar movimentos de caráter popular ou revolucionários em países que são apresentados constantemente como exemplos de sucesso e alto padrão de desenvolvimento socioeconômico no âmbito capitalista?
E por aqui?
Hoje ao ligar a TV, no canal A só se falava de carnaval, no B de violência, no X rolava músicas toscas e no Y só futebol.  Coisas do Brasil! Se de um lado o carnaval é a sina, do outro há a fome total. Fome de alimentos, de segurança pública, de virtude, de justiça, de dignidade, de educação etc. Para que não nos esqueçamos, imbecis que em nada contribui para o desenvolvimento socioeducativo da “nação” tiveram seus nomes pronunciados exaustivamente. Como a estória não acaba como a do conto de fadas (Cinderela), na quinta-feira, os burgueses estarão mais ricos e os pobres mais pobres. Quem vai pagar a conta? Quem vai limpar a sujeira? É Mané, a festa acabou, o dinheiro também! A felicidade moribunda cai a máscara. Os trabalhadores da limpeza pública do Rio de Janeiro, por exemplo, desamparados pelo judiciário já deflagraram uma greve e o tom ameaçador do patrão de demitir os grevistas denota o que realmente é o cotidiano do trabalhador assalariado deste país fora do pão e circo: jornada de trabalho exaustiva, salários baixos e injustiça generalizada.

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