Por Claudio Pereira
Cuba, Coreia do Norte, Venezuela são alvos constantes de ataques
caluniosos e sistemáticos da mídia burguesa planetária. Em nome do status quo,
do conservadorismo e da contrarrevolução, fatos são forjados, reportagens são
montadas, estatísticas são falseadas, golpes de estado são planejados,
passeatas são financiadas, verdades são distorcidas e acontecimentos são
omitidos. Ampla defesa é um princípio subjugado pela mídia burguesa. Na
Islândia, pequeno país nórdico insular da Europa, os movimentos contra as
políticas neoliberais se acirraram desde 2008. Políticos foram depostos pelo
povo, magnatas do setor financeiro presos e bancos nacionalizados. Porque
silenciaram a questão islandesa? A Islândia
tem população estimada de 319 mil habitantes e uma área de 103. 000 km². Será
por isso que a mídia não deu ênfase aos acontecimentos naquela ilha? Com
certeza não, artimanhas e estratégias mesquinhas fazem parte da mediocridade
fascista para manter a “opinião pública” alienada, sendo a desinformação uma
das armas mais preciosas. A mídia burguesa é conveniente e servil aos
interesses do capital. Como explicar movimentos de caráter popular ou
revolucionários em países que são apresentados constantemente como exemplos de
sucesso e alto padrão de desenvolvimento socioeconômico no âmbito capitalista?
E por aqui?
Hoje ao ligar a TV, no canal A só se falava de carnaval, no B de violência,
no X rolava músicas toscas e no Y só futebol. Coisas do Brasil! Se de um lado o carnaval é a
sina, do outro há a fome total. Fome de alimentos, de segurança pública, de
virtude, de justiça, de dignidade, de educação etc. Para que não nos
esqueçamos, imbecis que em nada contribui para o desenvolvimento socioeducativo
da “nação” tiveram seus nomes pronunciados exaustivamente. Como a estória não acaba
como a do conto de fadas (Cinderela), na quinta-feira, os burgueses estarão
mais ricos e os pobres mais pobres. Quem vai pagar a conta? Quem vai limpar a
sujeira? É Mané, a festa acabou, o dinheiro também! A felicidade moribunda cai a
máscara. Os trabalhadores da limpeza pública do Rio de Janeiro, por exemplo, desamparados
pelo judiciário já deflagraram uma greve e o tom ameaçador do patrão de demitir
os grevistas denota o que realmente é o cotidiano do trabalhador assalariado
deste país fora do pão e circo: jornada de trabalho exaustiva, salários baixos e injustiça generalizada.
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