Criança de nove meses estava livre sob fiança e foi levada para outra cidade paquistanesa por familiares.
Segundo a agência de notícias Reuters, o bebê de nove meses, Mohammad
Musa Khan, acusado pela justiça do Paquistão de planejar um
homicídio, ameaçar a polícia e interferir em assuntos do Estado se tornou um
"fugitivo".
Musa estava em liberdade "sob
fiança", com data do processo judicial marcada para o dia 12 de abril, mas
os parentes do menino afirmam não saber se ele comparecerá.
"A polícia é vingativa. Agora eles
estão tentando resolver o caso na base pessoal. Por isso mandei levarem meu
neto para [a cidade paquistanesa] Faisalabad por motivos de proteção",
disse o avô do bebê, Muhammad Yasin, à Reuters nesta terça-feira (8).
Caso
O bebê de nove meses, Mohammad Musa Khan,
precisou comparecer a um tribunal no Paquistão para ser fichado e registrar sua
impressão digital. Ele é acusado de tentativa de homicídio e apedrejamento por
conta de um ataque a policiais no país.
O caso aconteceu no último dia 1º de
fevereiro, quando um grupo de policiais foi a uma casa para cobrar o pagamento
de uma conta de gás. Após um desentendimento, o pai do bebê, um irmão mais
velho e outras pessoas presentes na residência jogaram tijolos nos oficiais e deixaram
alguns deles feridos.
A criança foi aparentemente indiciada
porque um inspetor assistente afirmou, em boletim de ocorrência, que “toda a
família de Musa participou de uma agressão que o atingiu na cabeça”.
Engano
Crianças menores de sete anos não podem
ser acusadas de crime no Paquistão. Segundo a polícia, houve um engano porque
não sabiam que, ao fazer o boletim incluindo toda a família, um dos membros
tinha apenas 9 meses. O inspetor assistente que fez o documento receberá uma
suspensão, mas a ordem para isso só veio depois que o pequeno Muhammad já havia
sido liberado provisoriamente pelo juiz, que adiou o caso para o dia 12 de
abril.
Por aqui o que há de lambanças e injustiças que não são veiculadas.
Se for preciso manter um inocente preso ou prejudicá-lo num processo para não aparecer a estupidez das instituições, que assim seja.
Dica de filme: Em nome do pai.