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sábado, 12 de abril de 2014

Insensibilidade da burocracia burguesa é cosmopolita e ilimitada

Bebê acusado de tentativa de homicídio vira "fugitivo"
Criança de nove meses estava livre sob fiança e foi levada para outra cidade paquistanesa por familiares.
Segundo a agência de notícias Reuters, o bebê de nove meses, Mohammad Musa Khan, acusado pela justiça do Paquistão de planejar um homicídio, ameaçar a polícia e interferir em assuntos do Estado se tornou um "fugitivo".
 
Musa estava em liberdade "sob fiança", com data do processo judicial marcada para o dia 12 de abril, mas os parentes do menino afirmam não saber se ele comparecerá.
"A polícia é vingativa. Agora eles estão tentando resolver o caso na base pessoal. Por isso mandei levarem meu neto para [a cidade paquistanesa] Faisalabad por motivos de proteção", disse o avô do bebê, Muhammad Yasin, à Reuters nesta terça-feira (8).
Caso
O bebê de nove meses, Mohammad Musa Khan, precisou comparecer a um tribunal no Paquistão para ser fichado e registrar sua impressão digital. Ele é acusado de tentativa de homicídio e apedrejamento por conta de um ataque a policiais no país.
O caso aconteceu no último dia 1º de fevereiro, quando um grupo de policiais foi a uma casa para cobrar o pagamento de uma conta de gás. Após um desentendimento, o pai do bebê, um irmão mais velho e outras pessoas presentes na residência jogaram tijolos nos oficiais e deixaram alguns deles feridos.
A criança foi aparentemente indiciada porque um inspetor assistente afirmou, em boletim de ocorrência, que “toda a família de Musa participou de uma agressão que o atingiu na cabeça”.
Engano
Crianças menores de sete anos não podem ser acusadas de crime no Paquistão. Segundo a polícia, houve um engano porque não sabiam que, ao fazer o boletim incluindo toda a família, um dos membros tinha apenas 9 meses. O inspetor assistente que fez o documento receberá uma suspensão, mas a ordem para isso só veio depois que o pequeno Muhammad já havia sido liberado provisoriamente pelo juiz, que adiou o caso para o dia 12 de abril.
        Por aqui o que há de lambanças e injustiças que não são veiculadas.
        Se for preciso manter um inocente preso ou prejudicá-lo num processo para não aparecer a estupidez das instituições, que assim seja.
Dica de filme: Em nome do pai.

Um comentário:

  1. Absurdos como este são frequentes e tem um único objetivo: mostrar sistematicamente que o destino do pobre é ser subjugado, para deixa-lo fraco, incrédulo em qualquer justiça, mudança social ou possibilidade de inverter a ordem estabelecida e aceita-la como predestinação e única forma de organização social.

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