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sábado, 27 de agosto de 2016

Vai pra Cuba!

Não pretendo ir morar em Cuba (mas sonho conhece-la e admiro seu povo), mas quero que os bons resultados daquele país, em educação, saúde, segurança, moradia, esportes, ecologia, ciência etc., sirvam de exemplos e sejam aplicados aqui no Brasil e no Pará, estado que já teve um PIB maior que o cubano e que possui imensas riquezas naturais estratégicas para o capitalismo, mas que em todos os quesitos supracitados está lá em baixo. 

Mesmo com o fim da URSS, quando perdeu investimentos e teve que priorizar em primeiro plano, setores como saúde, educação, alimentos e moradia, Cuba continua uma potência olímpica.
 
Não fosse alguns de seus campeões olímpicos e mundiais terem sido derrotados (um para o medalhista brasileiro) antes da final, Cuba teria ficado a frente do Brasil no quadro de medalhas (claro que há uma relatividade nisto). Ressalto que esportes como o basebol que deu 3 medalhas de ouro e 2 de prata em 5 olimpíadas, foram retirados.

Mesmo os EUA tendo ficado em primeiro lugar no quadro de medalhas, proporcionalmente ao número de habitantes, o resultado é este:

1° - Jamaica de Bolt : 6 medalhas de ouro - 1/450 000 hab.
2º - Cuba: 5 ouros - 1/2.200 000 hab.
3º - EUA: 46 ouros -  1/ 6.913 000 hab.
4º - Brasil 7: ouros -  29 100 000 hab.

Em 2016, Cuba ficou em 18º no quadro geral de medalhas e 4º lugar no continente americano, mas é de longe a segunda potência olímpica da América (proporcionalmente ao número de habitantes é a primeira) - 18º no ranking geral com 77 ouros, mais do dobro a frente do Brasil, que possui 30 ouros e ocupa a 35º posição.

Desde a revolução cubana, foi se o tempo em que os cubanos choravam igual aos hondurenhos, para ganhar sua primeira medalha na história dos jogos olímpicos.

Parabéns CHE.
Parabéns Fidel.
Parabéns povo cubano.