O que está acontecendo na Venezuela é prova cabal de que socialismo
reformista não dá resultado e nem futuro. É ingenuidade crer que a burguesia
que tanto massacra o povo vai abrir mão da exploração. Por mais que Nicolás Maduro
faça concessão à burguesia capitalista, a mesma o golpeará agora ou depois. Não
tem como conciliar interesses antagônicos de lobos famintos e ovelhas. Os
burgueses tem o controle do poder econômico na Venezuela, desta forma podem promover
a sabotagem mesquinha que pode colocar parcelas ignorantes da sociedade contra
o governo bolivariano.
Será que Maduro resistirá ao golpe que está sendo
orquestrado a partir de Washington e a burguesia fantoche venezuelana? Que
atitude será tomada por ele? Mobilizar a massa de trabalhadores conscientes é a
saída. Chaves fez isto e superou o golpe de 2002 e, pelo menos na Venezuela, o
imperialismo estadunidense não é tão intenso como na maioria dos países latino-americanos.
Mas quem é Leopoldo López? Provavelmente
um almofadinha fantoche fabricado em Harvard e enviado de Washington com a missão de desestabilizar o
governo de pretensão socialista de Nicolás Maduro. Não é que a Venezuela seja exemplo de modelo socialista, acontece que a burguesia vai parar na UTI toda vez que algum governo espirra socialismo.
Por aqui o governo servil ao neoliberalismo já anunciou que os cortes do
orçamento público deste ano afetarão os concursos públicos federais que terão
menos vagas. O que já não era bom ficará pior: serviços públicos mais precários. Provavelmente
é isto que López quer para o povo venezuelano. Já antevejo o que será dito durante
o resto do ano pelos mesmos jornais que aplaudiram essa medida de austeridade
do governo brasileiro: faltam serviços públicos de qualidade, educação, saúde, segurança
pública, estradas...
A crise do capitalismo se acirra pelo
mundo: concentração de renda, violência, guerras etc. Na Venezuela a
burguesia “foi” as ruas, na Ucrânia, trabalhadores oscilam entre a cruz e a
espada ou entre a boca do leão (Rússia) e a boca da onça (União Europeia), no
Iraque os interesses do imperialismo norte americano se traduz na violência do
seu exército contra o povo iraquiano. Para fingir que tal crise não existe a burguesia investe massivamente na alienação das massas.
Assistam ao documentário: A Revolução não Será Televisionada. O mesmo é
sobre o fracassado golpe de estado orquestrado contra Hugo Chaves em 2002.
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