O senso comum vigente na ordem socioeconômica é de que todos os problemas
do sistema derivam dos políticos corruptos, que se existissem políticos
honestos, tudo estaria resolvido. Não que eu queira defender político, seja de
que índole for, mas apontar que os mesmo servem de bode expiatório para as
mazelas do sistema. Retire o político corrupto do caminho e tudo estará
resolvido! Será? Parte da população crê no discurso falacioso e espera por um
político honesto, outra já se entregou e relegou aos céus a solução do
problema. O mesmo é um descrente na sua própria força de transformação da desordem
socioeconômica em que vive. Os intelectuais do capital estão a plantar ideias
cotidianamente na cabeça do pobre operário que confuso não sabe pra onde ir e
em quem acreditar.
As pessoas por ignorância, por cumplicidade, por preguiça não percebem que o sistema econômico é o real problema e não decifram o ninho de cobra do capital. O que dizer de um “artista” medíocre fabricado pela indústria do “entretenimento” que se desloca lá do Centro-Sul aqui para o Norte e em uma hora e meia recebe 200 ou 300 mil para realizar um show medíocre no qual quem paga o ingresso em sua maioria são trabalhadores assalariados que dão duro dá madrugada ao pôr do sol? Para onde vai o dinheiro? Isto é uma forma não tão sofisticada de se apropriar da renda dos trabalhadores. Fato não tão diferente ocorre no futebol, onde bons jogadores enriquecem a si, mas acima de tudo grande grupos econômicos ou empresários obesos donos de seus passes são os que realmente faturam, já que ficam com a parcela maior das transações. Um pouco diferente, mas dentro do esquema de concentração de renda está a apropriação de invenções alheias. O mineiro Nélio José Nicolai, para quem não conhece, é o inventor do BINA, sistema que permite identificar a origem das ligações do seu aparelho telefônico. Grandes transnacionais do setor de telecomunicações se apropriaram do seu invento, faturaram e ainda faturam bilhões e há décadas que o mesmo luta para ter seu direito de patente e autoral reconhecidos. É assim, quando não encontra um “artista” ou desportista pra faturar em cima do povo, o capitalista se apropria na força, na demagogia, na pilantropia. O que tem de empresários do setor educacional faturando com o PROUNI. Muitos vendem sonho e entregam pesadelos. É antagônico ver o MEC fechar faculdades que ele mesmo credenciou e financiou bolsas.
As pessoas por ignorância, por cumplicidade, por preguiça não percebem que o sistema econômico é o real problema e não decifram o ninho de cobra do capital. O que dizer de um “artista” medíocre fabricado pela indústria do “entretenimento” que se desloca lá do Centro-Sul aqui para o Norte e em uma hora e meia recebe 200 ou 300 mil para realizar um show medíocre no qual quem paga o ingresso em sua maioria são trabalhadores assalariados que dão duro dá madrugada ao pôr do sol? Para onde vai o dinheiro? Isto é uma forma não tão sofisticada de se apropriar da renda dos trabalhadores. Fato não tão diferente ocorre no futebol, onde bons jogadores enriquecem a si, mas acima de tudo grande grupos econômicos ou empresários obesos donos de seus passes são os que realmente faturam, já que ficam com a parcela maior das transações. Um pouco diferente, mas dentro do esquema de concentração de renda está a apropriação de invenções alheias. O mineiro Nélio José Nicolai, para quem não conhece, é o inventor do BINA, sistema que permite identificar a origem das ligações do seu aparelho telefônico. Grandes transnacionais do setor de telecomunicações se apropriaram do seu invento, faturaram e ainda faturam bilhões e há décadas que o mesmo luta para ter seu direito de patente e autoral reconhecidos. É assim, quando não encontra um “artista” ou desportista pra faturar em cima do povo, o capitalista se apropria na força, na demagogia, na pilantropia. O que tem de empresários do setor educacional faturando com o PROUNI. Muitos vendem sonho e entregam pesadelos. É antagônico ver o MEC fechar faculdades que ele mesmo credenciou e financiou bolsas.
Antes que eu esqueça, está aberta a temporada 2014 do Big Hermano, aquele
programa onde algumas pessoas “muito” politizadas são enclausuradas numa casa
luxuosa, farreiam, e ainda concorrem a prêmios milionários e conta com uma
grande audiência de milhões de trabalhadores que acordaram cinco da manhã,
pegaram de quatro a seis conduções caras e desconfortáveis para ir e retornar
do trabalho, que compraram TV’s a prestação e ainda pagam uma conta da energia
abusiva. Quem se estressará no final das contas? O fofoqueiro parasita ou o
operário produtivo?
Se formos citar exemplos de esquemas de concentração de renda não vai
faltar FIES, PROUNI, divida interna pública, copa, Lei Kandir etc., a principal
meta deste ensaio é divulgar os absurdos no que tange o potencial de
concentração de renda do capitalismo. A última bomba neste contexto foi
vulgarizada em face de um levantamento feito pela organização de caridade *Oxfam que apontou que os 85 mil indivíduos
mais ricos da terra tem renda igual a dos 3,5 bilhões mais pobres. Que 1% da
população mundial é dona de 50% da riqueza produzida no planeta.
Não dá para trabalhadores desempregados ou assalariados disputar a
propriedade privada com indivíduos que se divertem com os bilhões que
multiplicam sem muito esforço, anualmente. O resultado desse absurdo se traduz
na qualidade de vida da população, cada vez mais estressada e endividada. Do
outro lado, gastos supérfluos e programas de TV imbecilizantes simbolizam a
desigualdade e concentração de renda.
Para encerrar faço duas
observações: a primeira é sobre a Oxfam
International que é uma confederação
de 13 organizações e mais de 3000 parceiros, que atua em mais de 100 países na
busca de soluções para o problema da pobreza e da injustiça, através de campanhas, programas de desenvolvimento
e ações emergenciais. Apesar da mesma divulgar dados sobre concentração de
renda, acho seus métodos poucos significativos para derrubada da desigualdade
vigente no mundo. A segunda é que para evitar um possível mal entendido
divulgarei um texto específico sobre o PROUNI, programa educacional que insere
alunos pobres em faculdades privadas, mas dentro da lógica de concentração
burguesa.
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