AUTOR: CLAUDIO PEREIRA
O Gato de tênis ia andando pela
grama, depois de um belo almoço. Deitou-se debaixo de uma árvore, olhando para
o céu azulzinho, azulzinho... Quando, subitamente se espantou ao ver um cão no
telhado de uma mansão. _Nossa! Como aquele cão chegou lá?
Com o pato não foi diferente, bradou:
_cão voador? Onde já se viu!
_É um pássaro, um avião? Agora, foi o
papagaio laio.
Em pouco tempo, gato, cachorro,
chita, leão, pardal, pato, camaleão e toda a bicharada da região, estavam
surpresos. _Vai cair!
_Desce daí, cachorro danado!! Gritou o
papagaio.
Mas algo chamou a atenção: o cão era
muito destro e andava sem medo pelo telhado.
_Muito habilidoso, comentavam os
curiosos!
O Detetive Corvo do Olhão entrou em
ação: _ Como ele chegou lá? O dono, pois ele lá? Caiu do avião? De paraquedas?
“_Tem algo errado: essa laranja está
com cara de limão.” Pensou o detetive.
Mas o cachorro não ligava para o que
estavam pensando, estava encantado com o canto do canário gigante, perto da
chaminé. E foi flutuando, flutuando rumo ao pássaro cantador e encantador.
Quando se aproximou, de súbita ação, pulou no pássaro, mas bateu com a cabeça na
chaminé, tuuummmm! Foi estrela pra todo lado.
O cachorro caiu lá do alto, latindo
bem alto: miiiaaaaauuuuuuuuuu!!!
Miau???? Todos se espantaram
surpresos com o cão miando.
_A pancada foi tão forte que o
coitado agora pensa que é um gato! Bradou o papagaio falastrão.
Mas um vento forte fez todos
abaixarem ou se abrigarem. Quando passou a ventania, estavam lá: um traje de
cão e um gato no chão.
O gato espertalhão só não contava que
aquele pássaro gigante era na verdade, efeitos especiais, um holograma em teste
para um novo filme de ação do cineasta dono daquela mansão.
HISTORINHA CONTADA AO MEU FILHÃO
CLAUDIO VINÍCIUS.
A reprodução desta obra, só com
autorização do autor e citação da fonte pesquisada.
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